quarta-feira, 21 de julho de 2010

Buracos geram transtornos no Novo Horizonte


A população de Feira de Santana tem convivido com sérios transtornos provocados por buracos que tornam ruas e avenidas intransitáveis. No bairro Novo Horizonte, mais precisamente na Rua Lauro de Freitas, moradores e motoristas enfrentam riscos ao transitarem pela via tomada por crateras e lama.

Carros e ônibus são impedidos de trafegarem. Os residentes da rua afirmam que quanto mais chove mais grave se torna a situação dos moradores, que ficam impossibilitados de saírem de suas casas. “A rua se torna um caos e os transtornos causados aos motoristas são inúmeros”, reclamam moradores.

Segundo a comunidade local, essa situação já existe há muito tempo e nunca foi tomada nenhuma providência. “Como os buracos estão cada vez piores, carros e ônibus não conseguem mais passar pelo local. Quem precisa pegar o transporte coletivo, por exemplo, tem que andar, e muito, para conseguir”, ressalta uma moradora.

RECLAMAÇÕES

Para o comerciante Edmilson Almeida, a situação tem afetado as vendas no seu comércio. “Não tem transporte, carro pequeno não passa mais por aqui, muito menos ônibus, só moto e bicicleta e isso acaba afetando a venda aqui da mercearia, porque as pessoas que moram no início da rua não passam por essa lama toda pra comprar aqui. As crianças ficam pulando na água suja, correndo o risco de pegar alguma doença. Só não aconteceu nenhum acidente ainda porque nós moradores alertamos a população e falamos do perigo que é para quem quer se arriscar passar por esse buraco. As autoridades responsáveis têm que estar atentas a esses problemas”, reivindica.

“Na semana passada, um motoqueiro caiu no buraco e quebrou a moto todinha. Quer dizer, é prejuízo de todos os lados. Um carro passou e quebrou meu portão, agora estou dormindo com a casa praticamente aberta”, desabafou Gilberto Nogueira, morador da rua.

A senhora Tânia Maria Ramos já sofre há muito tempo com essa situação. “Isso é desde que eu moro aqui, há muitos anos. Eu estudo à noite e tem mais de 15 dias que não vou ao colégio, por causa desse transtorno. Quando chove, complica pra gente sair de casa. Ônibus não transita mais por essa rua, agora temos que ir longe para conseguir pegar o ônibus, correndo um grande risco de ser assaltada, já que temos que passar por um matagal”, afirmou.

Por Luysi Nacimento

Edição 21/07/2010-Jornal Folha do Estado.

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